Publicidade

Tempo Real

Petróleo dribla dólar e fecha em alta, apoiado por sinais sobre oferta

As expectativa relacionadas aos juros do Fed também impactavam no preço da commodity nesta segunda-feira (5)

Petróleo dribla dólar e fecha em alta, apoiado por sinais sobre oferta
Operadores de petróleo (Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (5), em meio à confluência de temores por ofertadas causados pelas tensões geopolíticas com os sinais de resiliência da economia dos EUA. O cenário se sobrepôs à escalada do dólar no exterior, diante da expectativa por um Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mais cauteloso no processo de relaxamento monetário.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para março encerrou a sessão com ganho de 0,69% (o equivalente a US$ 0,50), a US$ 72,78. Na Intercontinental Exchange (ICE), o do Brent para abril subiu 0,85% (ou US$ 0,66), a US$ 77,99 por barril.

Em entrevista veiculada ontem à noite na rede americana CBS, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou expectativa por três cortes de juros este ano e afastou as chances de uma redução em março. Os comentários induziram uma postura defensiva nos mercados, que se traduziu em avanço generalizado do dólar.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No final da manhã, o movimento se intensificou depois que duas leituras de índices de gerentes de compras (PMI) apontaram resiliência do setor de serviços nos EUA. Na pesquisa do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), em particular, o componente de preços pagos registrou, em janeiro, o maior aumento mensal desde agosto de 2012.

A tendência no câmbio pesou sobre as commodities no geral, mas o petróleo encontrou espaço para recuperação no começo da tarde. A avaliação é de que a atividade forte nos EUA tende a ser positiva para a demanda, em um momento no qual tensões no Mar Vermelho ameaçam comprimir a oferta. No final de semana, uma coalizão liderada por EUA e Reino Unido conduziu mais uma rodada de ataques a alvos do grupo Houthis no Iêmen.

Para a Fitch, o prêmio geopolítico deve continuar a influenciar os preços ao longo deste ano, mas os prospectos econômicos globais em algum ponto vão ter uma piora, o que limitará o rali de commodities. “O crescimento da demanda global de matérias-primas, incluindo petróleo, cobre e alumínio, deverá enfraquecer em 2024, devido ao crescimento econômico global e à previsão de crescimento do PIB da China de menos de 5%, à medida que o seu mercado imobiliário luta para se estabilizar”, prevê a agência.

Web Stories

Ver tudo
<
É possível antecipar o seguro-desemprego? Descubra
Se ninguém reivindicar, o governo leva: entenda o que é a herança vacante
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2806 de hoje, terça-feira (10)
Cafeteira elétrica, de espresso ou coador: qual aumenta mais a conta de luz?
5 vantagens de fazer a Declaração do Imposto de Renda
Como declarar bens adquiridos fora do Brasil?
Cartão de crédito: bancos lançam novidade para diminuir dívidas; entenda
14º salário para aposentados cai neste mês?
Starlink: qual o plano mais barato da internet do Elon Musk?
Descubra como ganhar R$ 3 mil por mês com ações destas 5 empresas
>