O petróleo avançou nesta quarta-feira (5), impulsionado por dados da China e ampliando ganhos durante o pregão, conforme o mercado consolidava apostas por redução de juros nos EUA neste ano. A alta vem após os preços caírem quase 5% nos últimos dois dias.
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O WTI para julho fechou em alta de 1,12% (US$ 0,82), em US$ 74,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,16% (US$ 0,89), a US$ 78,41 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Na noite de ontem, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços da China em maio ficou acima do esperado e indicou expansão da atividade, no maior nível desde julho de 2023. Na visão do City Index, a leitura positiva deu um respiro ao mercado de commodities, diante de expectativas de demanda forte na região.
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Durante a tarde, os preços chegaram a oscilar e operar no vermelho, acompanhando o fortalecimento do dólar contra divisas desenvolvidas. Mas o recuo não se sustentou. Mais cedo, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques petrolíferos no país tiveram inesperado aumento na semana passada, enquanto era esperado recuo.
Hoje, o PMI de serviços dos EUA ficou acima da expectativa em maio, de acordo com leitura do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês. Enquanto isso, a ADP registrou criação de empregos levemente abaixo da expectativa para o mesmo mês. Com isso, a curva futura ampliou apostas para cortes acumulados de 50 pontos-base em 2024, segundo monitoramento do CME Group. Os preços do petróleo, então, firmaram-se em alta, em meio ao otimismo renovado nos mercados.