Os contratos futuros de petróleo registraram ganho, nesta quarta-feira (7). A commodity foi apoiada pela fraqueza do dólar ante outras moedas fortes, em parte da sessão, e também pelo recuo nos estoques dos Estados Unidos, no dado semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Além disso, dados do comércio da China foram avaliados.
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O contrato do WTI para julho fechou em alta de 1,10% (US$ 0,79), a US$ 72,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 0,87% (US$ 0,66), a US$ 76,95 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Na agenda de indicadores, os estoques de petróleo dos EUA recuaram 452 mil barris na semana, quando analistas previam avanço de 1,1 milhão de barris. Por outro lado, houve alta nos estoques de gasolina e destilados e também na produção média diária. Após o relatório do DoE, os contratos ampliaram ganhos.
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O petróleo chegou a recuar no início do dia, ampliando perdas da sessão anterior, após dados fracos da balança comercial da China. Para a Oxford Economics, os números do comércio chinês reafirmam uma “perspectiva externa cautelosa”. Mais adiante, porém, houve espaço para recuperação. A Capital Economics apontou que, no caso do petróleo, houve crescimento nas importações chinesas, no dado de maio, com avanço anual de 12%.
Segundo a Oanda, o petróleo foi apoiado hoje pelo fato de que o relatório do DoE sinalizou que haverá demanda forte por viagens, no verão dos EUA. Segundo ela, havia preocupação com a fraqueza chinesa, mas o quadro no país deve se estabilizar, diante de “estímulo significativo relativamente em breve”, na opinião da Oanda.