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Petróleo fecha em baixa, com cotação do dólar e dado dos EUA em foco

Dados da balança comercial da China estiveram sob análise na sessão desta sexta-feira (7)

Petróleo fecha em baixa, com cotação do dólar e dado dos EUA em foco
(Imagem: chanjaok1, em Adobe Stock)

Os contratos futuros de petróleo fecharam próximos da estabilidade, mas em queda nesta sexta-feira (7), com impulso limitado após ganhos recentes. Além disso, o dólar forte continha a commodity, com a moeda dos Estados Unidos impulsionada depois do relatório mensal de empregos (payroll) de maio do país, que trouxe nesta manhã números acima do esperado na geração de empregos e nos ganhos salariais. Além disso, dados da balança comercial da China estiveram sob análise.

O WTI para julho fechou em baixa de 0,03% (US$ 0,02), a US$ 75,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto recuou 0,31% (US$ 0,25), a US$ 79,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI caiu 1,90% e o Brent teve queda de 1,84%.

O petróleo oscilou perto da estabilidade desde a madrugada, depois de ganhos fortes nas duas sessões anteriores. Na agenda da Ásia, as exportações da China tiveram alta de 7,6% em maio, na comparação anual, acima da alta de 5,3% prevista pelos analistas ouvidos pela FactSet. As importações cresceram 1,8%, quando se esperava alta de 4,7%.

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O ANZ destacou o fato, na balança comercial chinesa, de que as importações de petróleo do país recuaram 9%, na comparação anual. Os volumes comprados, porém, foram maiores que no mês anterior, comparava o banco.

Nos EUA, o payroll forte é sinal de economia ainda robusta, porém o quadro pode retardar o relaxamento monetário no país, o que tende a pesar na atividade. Na agenda local, a Baker Hughes informou que os poços e plataformas de petróleo em operação nos EUA recuaram 4 na semana, a 492.

A Capital Economics afirma que, nesta semana, a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no domingo surpreendeu investidores, pressionando o petróleo. A consultoria diz que investidores esperavam agora que o grupo apenas reafirmasse o acordo então vigente no restante deste ano, mas ocorreu o aval para elevação na oferta para depois de setembro. Houve, contudo, recuperação parcial dos contratos e a Capital diz que, no curto prazo, os preços do óleo podem subir mais, diante do que ela considera ser um “déficit considerável” na oferta no verão do Hemisfério Norte.

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