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Petróleo fecha em alta de olho nos efeitos de furacão no Golfo do México

A queda do dólar e a decisão de juros do Banco Central dos EUA também impulsionaram a commodity

Petróleo fecha em alta de olho nos efeitos de furacão no Golfo do México
Petróleo (Foto: zoneteen em Adobe Stock)

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira (7), em dia de queda do dólar, enquanto investidores avaliavam possíveis efeitos do furacão Rafael da região do Golfo do México e se atentavam à decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,93% (US$ 0,67), a US$ 72,36 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 0,94% (US$ 0,71), a US$ 75,63 o barril.

O recuo do dólar após o avanço de ontem, conforme investidores avaliam os impactos da volta de Donald Trump à Casa Branca, abriu espaço para que o petróleo se recuperasse das perdas da sessão passada. Investidores também aguardavam a decisão do Fed, que cortou o juro básico americano em 0,25 ponto porcentual.

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Kathleen Brooks, da XTB, diz que o BC americano pode deixar de se comprometer com movimentos de política monetária à frente, dado o avanço das taxas de empréstimos e do mercado de ações, bem como perspectivas de maior pressão inflacionária por conta da presidência de Trump. Essa postura pressionaria a moeda americana e, por consequência, as commodities.

Apesar da perspectiva, e de se afastarem das máximas depois da decisão do Fed, os preços da matéria-prima encontraram suporte no avanço dos riscos de fornecimento, conforme a aproximação do furacão Rafael interrompe cerca de 17% da produção de petróleo bruto e 7% da produção de gás natural no Golfo do México.

Para o ING, a perspectiva para o mercado é pessimista em 2025, com superávit de petróleo ao longo do ano. No entanto, a principal suposição por trás disso é que Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) seguirá em frente com a redução gradual dos seus cortes voluntários de produção. “Se o cartel decidir continuar a rolar esses cortes até 2025, o balanço global de petróleo será muito diferente.”

Com informações da Dow Jones Newswires

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