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Petróleo fecha em queda à espera de anúncios sobre estímulos da China

O mercado aguarda as novas medidas relacionadas à demanda e à produção da gigante asiática

Petróleo fecha em queda à espera de anúncios sobre estímulos da China
Plataforma de exploração de petróleo. Imagem: Adobe Stock

O petróleo recuou levemente nesta sexta-feira (12), próximo da estabilidade, em dia com poucos drivers para a commodity e com investidores já se posicionando para os eventos da semana que vem, que incluirá o Terceiro Plenário do Partido Comunista Chinês, em que o mercado espera novos anúncios de estímulos à demanda e à produção do país.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,50% (ou US$ 0,41), a US$ 82,21 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro perdeu 0,43% (ou US$ 0,37), a US$ 85,03. Os contratos tiveram quedas semanais de 1,14% e 1,74%, respectivamente.

Segundo a Pantheon, a plenária chinesa deverá estender as reformas estruturais em curso na segunda maior economia do mundo, focando em impulsionamento da produtividade para promover os setores de tecnologia e industrial. “É provável que os decisores políticos continuem com a emissão de títulos especiais para investimento em infraestrutura e indústria, para cumprir a meta de crescimento de cerca de 5% para este ano”, afirma a consultoria. Essas medidas possivelmente intensificarão a demanda do país por commodities, na avaliação da Pantheon.

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Além da queda de hoje, os preços do petróleo recuaram na semana, depois dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) pouco alterarem as expectativas para 2024 e 2025. Hoje, apesar da fraqueza do dólar e de expectativas fortalecidas por cortes de juros na economia americana, o petróleo se movimentou lateralmente. Os preços chegaram a subir pela manhã, mas não se sustentaram durante o dia.

De acordo com o Bank of America (BofA), as expectativas são para que a oferta de petróleo ultrapasse a demanda até o fim dessa década, com isto, os preços deverão recuar gradualmente até o barril do Brent ser negociado em torno de US$ 70 no longo prazo.