Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (13), com otimismo a partir de resultados da balança comercial da China e impulsionados pelo dólar um pouco mais fraco, visto que a commodity é comercializada na moeda americana.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2023 fechou em alta de 1,88% (US$ 1,47), a US$ 79,86 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,49% (US$ 1,22), a US$ 85,28 o barril. Na semana, os avanços foram de 8,26% e 8,54%, respectivamente.
Mais cedo, o petróleo avançou com os resultados da balança comercial chinesa, que mostraram que tanto as exportações quanto as importações tiveram uma queda menor que a esperado pelo mercado na comparação anual de dezembro. Segundo análise da Capital Economics, o petróleo também vem reagindo à mudança “inesperadamente rápida da China para lidar com a covid-19”, o que deve fazer com que as importações de commodities, principalmente petróleo bruto, se recuperem este ano.
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Na visão da consultoria, “os dados comerciais da China pintaram um quadro de demanda externa fraca, mas há sinais iniciais de que uma recuperação da atividade doméstica está a caminho”. A demanda da China influencia o preço do petróleo porque o país é um dos maiores compradores da commodity.
Já para o Commerzbank, os preços de petróleo devem subir ainda mais, ainda nas perspectiva de uma recuperação da demanda chinesa, levando à Agência Internacional de Energia, (IEA, da sigla em inglês) a elevar a perspectiva de um aperto mais rápido da oferta e à Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) a aumentar suas previsões de demanda.
Em análise enviada para clientes, o banco ainda considera que “uma considerável falta de oferta estava surgindo no mercado na segunda metade do ano, uma vez que a procura de petróleo nos países da OCDE estava prestes a aumentar por razões econômicas”, indica, mencionando ainda o teto ao petróleo russo por países da União Europeia (UE) e do G7. A previsão é que a recuperação da demanda chinesa e o aperto da oferta russa elevem os preços nas próximas semanas.