Os preços do petróleo avançaram nesta segunda-feira (13), sustentados pelas tensões entre Israel e Hamas, em meio aos desdobramentos militares na região de Rafah, e também pela fraqueza do dólar, que hoje recua contra divisas desenvolvidas em geral.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 1,10% (US$ 0,86), a US$ 79,12 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho subiu 0,69% (US$ 0,57), a US$ 83,36 por barril.
No fim de semana, o Exército de Israel avançou na região de Rafah, o último reduto de militantes do Hamas em Gaza. Enquanto isso, os inimigos conseguiram se reagrupar no norte de Gaza, região anteriormente dominada por Israel. Nos Estados Unidos, o secretário de Estado americano Anthony Blinken, defendeu que o país continue suspendendo o envio de bombas para o Exército israelense.
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Hoje, investidores seguem tomando posições de cautela, antes da divulgação dos dados de inflação ao consumidor e produtor (CPI e PPI) dos Estados Unidos, que serão divulgados durante esta semana.
De acordo com o analista do BOK Financial, Dennis Kissler, o fracasso em avançar nas negociações entre o Hamas e Israel se mistura com preocupações sobre a baixa oferta global para sustentar os ganhos do petróleo. Para o TD Securities, os preços da commodity dependem cada vez mais do prolongamento de cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no médio prazo.