Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta sessão, favorecidos pela análise da Agência Internacional de Energia (AIE), que dobrou projeção de déficit de oferta no mercado para este ano, após corte da produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep). Por outro lado, a força do dólar conteve o movimento.
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O petróleo WTI para maio fechou com ganho de 0,44% (US$ 0,36), em US$ 82,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,25% (US$ 0,22), a US$ 86,31 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI registrou alta de 2,26% e o Brent, de 1,40%.
Em relatório, a AIE previu que o déficit na oferta de petróleo deverá chegar a 2 milhões de barris por dia (bpd) até o terceiro trimestre deste ano, mas continuou a projetar um aumento na demanda do consumo deste ano. A menor oferta, junto à alta demanda, ajudou a acelerar o preço da commodity ao longo do dia.
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Na visão de Edward Moya, da Oanda, o avanço semanal da commodity tem se mostrado “implacável”. Para o analista, as projeções de déficit na oferta no segundo semestre deste ano devem manter os preços apoiados, “independentemente de qualquer ruído que surja do Fed, contemplando outro aumento de 25 pontos-base (pb) ou mais nos juros”.
Moya acrescenta que comerciantes de petróleo podem ainda se sentir confiantes de que o mercado seguirá apertado, acrescentando que dados da semana que vem, que incluem o Produto Interno Bruto (PIB) da China, deverão mostrar uma “recuperação impressionante”, à medida que a economia reabre da pandemia da covid-19.