O petróleo fechou em queda nesta terça-feira (14), em meio ao temor de mais aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e de excesso na oferta do óleo.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 1,39% (US$ 1,10), a US$ 78,02 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho caiu 1,18% (US$ 0,98), a US$ 82,38 por barril.
Hoje, os preços do petróleo caíram mais de 1%, após leitura da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA. O resultado renovou expectativa por aperto monetário prolongado do Fed.
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Analista da Mizuho, Robert Yawger afirmou que o dado e os comentários do presidente do BC americano, Jerome Powell, “não fizeram nada para apoiar a confiança” dos investidores de energia e estimou que “a saúde do mercado dependerá da força da gasolina”, que também pesa sobre os preços neste momento, devido ao amplo armazenamento do derivado.
Além disso, a Ritterbusch projeta que o cenário apoiará tendência de alta do dólar americano, em detrimento do petróleo.
Por outro lado, a Oxford Economics ampliou sua previsão para os preços do petróleo bruto em 2024, mas projeta que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) começará a desfazer os cortes na produção, o que pressionará os preços do petróleo devido a demanda modesta.
Pela manhã, a Opep reafirmou projeções de demanda global pela commodity em 2,2 milhões de barris por dia em 2024, segundo relatório mensal. O cartel também manteve expectativas para a oferta global (1,2 milhão) e para o Produto Interno Bruto (PIB) global (2,8%) neste ano.
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