Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (14), após o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos revelar aumento dos estoques da commodity nos EUA. O resultado reverteu o breve ímpeto que a commodity exibiu após o índice de preços ao consumidor (CPI) americano em linha com o esperado reforçar expectativa por corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro o fechou em queda de 1,75% (US$ 1,37), a US$ 76,98 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 1,15% (US$ 0,93), a US$ 79,76 o barril.
O CPI desacelerou à taxa anual de 2,9% em julho, conforme informou o Departamento do Trabalho do país nesta manhã. O indicador sugere contínua tendência desinflacionária e deve encorajar cortes de juros do Fed em setembro, segundo a Capital Economics.
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Com o ambiente de risco melhor, o petróleo chegou a firmar alta modesta logo após a divulgação do indicador. No entanto, o sinal negativo voltou a predominar e as perdas se acentuaram após o DoE informar inesperada alta de 1,357 milhões de barris nos estoques da commodity nos EUA.
A Oanda explica que o aumento dos estoque pressiona os preços para baixo, ao mesmo tempo em que há uma crescente preocupação com a diminuição da demanda por parte das companhias aéreas globais. O combustível de aviação, que representa cerca de 7% da demanda global, poderia impulsionar a demanda à medida que as viagens continuassem a se recuperar após a pandemia, mas uma potencial desaceleração na atividade econômica pode reduzir ainda mais a demanda por viagens aéreas. Segundo a análise, esses fatores apontam para preços mais baixos do petróleo, mas riscos geopolíticos e fatores técnicos podem limitar essa queda.