Os contratos do petróleo fecharam em alta, reagindo a dados do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos, que demonstraram resiliência da economia, incentivando negociações sob a expectativa de aumento na demanda da commodity.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 1,07% (US$ 0,86), a US$ 81,01 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,26% (US$ 1,09), a US$ 87,28 o barril.
Economistas destacam que o crescimento inesperado do PIB americano, aliado também ao relatório de pedidos de auxílio-desemprego, indicam resiliência da economia americana com um mercado de trabalho ainda forte. Analista da Oanda, Edward Moya acredita que os dados revigoraram o ânimo de investidores em Wall Street e impulsionaram os preços do petróleo, mas o efeito deve “sumir rapidamente”.
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No curto prazo, o analista acredita que uma melhora na situação da China em relação à covid-19 e uma resiliência da economia americana devem manter sustentados os preços do petróleo acima de US$ 80 o barril. “O problema está sobre as perspectivas de crescimento de longo prazo da economia americana, que precisa de uma recessão para controlar a inflação”, observa Moya, alertando que dados fortes podem simbolizar continuidade da alta de juros pelo Federal Reserve (Fed).
A Oxford Economics projeta que o PIB dos Estados Unidos deve ficar estagnado no primeiro semestre de 2023, com consumo familiar caindo à medida que o crescimento dos salários desacelera e resultando em um “fraco impulso” para a economia no início de 2023.
Caso essa projeção se confirme, analistas ponderam que uma possível diminuição na demanda por petróleo, enquanto os estoques de produção americanos crescem, pode afetar os preços das commodities.
