Os contratos futuros de petróleo registraram ganho, nesta sexta-feira. A possibilidade de um acordo para elevar o teto da dívida do governo federal dos Estados Unidos esteve como foco também nesse mercado, ao lado de notícias do próprio setor, com expectativa pela reunião no início do próximo mês da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
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O WTI para julho fechou em alta de 1,17% (US$ 0,84%), em US$ 72,67 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto, agora mais líquido, teve ganho de 1,05% (US$ 0,80), a US$ 76,98 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI avançou 1,37% e o Brent, 1,85%.
A commodity operava em baixa no início do dia, estendendo perdas do dia anterior, em meio a mensagens conflitantes da Opep+. Há especulações sobre se o grupo poderia cortar mais a oferta para apoiar os preços. O Swissquote acredita em redução da oferta pelo cartel, na próxima semana, no momento em que a reabertura econômica chinesa não causa tanto impacto para o quadro global, com a Alemanha entrando em recessão e maior risco de o mesmo ocorrer nos EUA. Já o ANZ considera improvável que o grupo dê esse passo agora, e diz que monitora também a perspectiva de crescimento na demanda da China.
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Ainda pela manhã, houve melhora no quadro do mercado, com ganhos do petróleo. O dólar não foi decisivo, oscilando em geral perto da estabilidade ante outras moedas principais. As negociações sobre a dívida seguiram em foco, mas os sinais dos envolvidos eram conflitantes.
Na agenda de indicadores, o número de poços e plataformas em atividade nos EUA caiu 5 na semana, a 570, segundo a Baker Hughes.