Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam a terça-feira (28) em alta, recuperando as perdas de ontem, beneficiados pela fraqueza do dólar ante rivais e pela perspectiva de que o avanço da reabertura da China aumente a demanda pela commodity. Além disso, a commodity foi ajudada pelo relatório do Departamento de Energia (DoE), que mostrou queda na produção de óleo nos EUA.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril de 2023 fechou em alta de 1,81% (US$ 1,37), a US$ 77,05 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,79% (US$ 1,41), a US$ 83,45 o barril. No mês, entretanto, o WTI teve queda de 2,30% e o Brent, de 1,24%.
Segundo a TD Securities, o mercado está otimista com a reabertura da China, que deverá fazer com que a demanda do petróleo seja mais alta, valorizando o preço do barril. O retorno econômico do país também foi mencionado como fator benéfico para o petróleo pela SPI Asset Management, em nota. Segundo a consultoria, os dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, que serão publicados hoje, deverão ser observados de perto por investidores, em busca de novos sinais sobre a demanda do óleo.
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Além disso, o petróleo também foi beneficiado com a notícia de que a produção dos EUA recuou em mais de 200 mil barris em dezembro ante novembro, indicando menos oferta do óleo. Entretanto, ainda segundo a TD Securities, a fragilidade da perspectiva junto às incertezas sobre as altas de juros por parte do Federal Reserve (Fed) poderão limitar a alta do mercado da commodity “por enquanto”.
Craig Erlam, economista da Oanda, destaca que ainda é necessário esperar os dados da próxima semana para testar a consistência das altas – ou das baixas – do preço da commodity, “pois a incerteza parece estar impedindo um movimento sério em qualquer direção”.
*Com informações da Dow Jones Newswires.