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Petróleo fecha em alta, com perspectiva de juros menos apertados nos EUA

A sessão foi volátil em meio às especulações sobre a possibilidade de outro adiamento da reunião da Opep

Petróleo fecha em alta, com perspectiva de juros menos apertados nos EUA
Operadores de petróleo (Foto: Envato Elements)

O petróleo fechou em alta de 2% nesta terça-feira (28), apoiado pela perspectiva de juros menos restritivos nos EUA e pela desvalorização do dólar no exterior. A sessão foi volátil em meio às especulações sobre a possibilidade de outro adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) – preocupação que exerceu pressão sobre a cotação da commodity pela manhã.

O petróleo WTI para janeiro de 2024 fechou em alta de 2,07% (US$ 1,55), a US$ 76,41 o barril. O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2% (US$ 1,60), a US$ 81,47 o barril.

O mercado ampliou suas apostas no cenário de manutenção de juros dos EUA até maio e de cortes de 100 pontos-base até o fim de 2024, na esteira de falas de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O diretor Christopher Waller chamou a atenção ao afirmar que a política monetária parece estar em posição para retornar a inflação à meta de 2%, aguçando o apetite por risco nos mercados financeiros. Em tese, a adoção de uma política expansionista seria favorável para o consumo.

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Mais cedo, a Reuters reportou que as conversas na Opep estão difíceis e que pode haver mais um adiamento da reunião do grupo, citando quatro fontes anônimas. O petróleo oscilou entre território positivo e negativo na esteira da notícia, enquanto investidores ajustavam suas expectativas para o resultado do encontro.

“Entendo que a discussão a respeito dos níveis de produção da Opep+ vai continuar a gerar volatilidade enquanto não se tem um consenso sobre o que de fato for decidido”, comentou o analista Thiago Vetter, da StoneX, ao Broadcast. “Por enquanto, parece mais provável que no fim da discussão o nível de produção do grupo será muito similar ao atual, e recairá sobre a Arábia Saudita e a Rússia decidir sobre a extensão de seus próprios cortes voluntários”, completou.

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