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Petróleo fecha em baixa, com perspectiva de desaceleração da economia

O Brent para fevereiro negociado na ICE fechou em queda de 1,32% (US$ 1,02), a US$ 76,15 o barril

Petróleo fecha em baixa, com perspectiva de desaceleração da economia
Bomba de petróleo em Midland, Texas, EUA 22/07/2018 REUTERS/Nick Oxford

Os contratos futuros do petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira (08), pressionado pelas perspectivas de desaceleração da economia global. A paralisação das atividades do oleoduto Keystone, nos EUA, e o engarrafamento de petroleiros na Turquia chegaram a influenciar os negócios, mas não sustentaram altas nos preços.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em queda de 0,76% (US$ 0,55), a US$ US$ 71,46 o barril, enquanto o Brent para fevereiro negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou em queda de 1,32% (US$ 1,02), a US$ 76,15 o barril.

Hoje, o economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, destacou que a desaceleração da economia global tende a levar a novas quedas dos preços do petróleo no mundo. “O declínio do petróleo e as conversas sobre a potencial resposta (ao teto de preços para o combustível na Europa) tem sido um movimento bem cíclico, temos visto uma demanda mais fraca”.

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Mais cedo, a companhia TC Energy comunicou que paralisou o oleoduto Keystone em resposta a um vazamento confirmado de petróleo em um riacho. A notícia deu fôlego ao petróleo WTI, que operou em alta durante a manhã, passando para território negativo no começo da tarde. Ainda, o número de petroleiros engarrafados no estreito de Bósforo subiu de 16 para 19, segundo reportagem da Reuters. O gargalo nos Estreitos Turcos resultou de uma disputa entre um grupo de seguradoras marítimas e as autoridades turcas. Hoje, a Turquia informou que seguirá com o bloqueio de petroleiros sem cartas de seguro apropriadas e que precisa de tempo para realizar verificações.

Em relatório a clientes, a Oxford Economics observa que o teto do petróleo poderá gerar efeitos inesperados, desencadeando inclusive no aumento do preço da commodity e mais poder da Rússia na definição dos valores da mercadoria. Ainda no radar de investidores, também está a flexibilização da China, uma das maiores exportadoras da commodity. Segundo reportagem da CCTV, mídia estatal do país, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, garantiu hoje que, com a implementação de medidas de otimização e ajuste, o crescimento econômico da China continuará.

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