Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (08), mesmo com o arrefecimento do dólar. O óleo foi pressionado pelas preocupações com o avanço da covid-19 na China, em meio ao aumento de casos da doença no país.
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O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 3,14% (US$ 2,88), a US$ 88,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para janeiro de 2023 caiu 2,61% (US$ 2,56), a US$ 95,36 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A China registrou o seu maior nível de infecções por covid-19 em seis meses, com 5.600 novos casos em todo o país. “Para as perspectivas globais, a reabertura chinesa seria um grande negócio se acontecesse. Mas, com a China, você tem que saber a quem ouvir. Muitas vezes o boato pega fogo, mas não tem nenhum fundamento na realidade”, avalia Charles Diebel, chefe de renda fixa da Mediolanum International Funds.
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O Commerzbank destaca que a China importou consideravelmente mais petróleo bruto em outubro. No entanto, “como as importações acumuladas desde o início do ano ainda estão 2,7% abaixo do ano passado, é provável que seja difícil evitar um declínio ano a ano para o 2022 como um todo”, pondera o banco. “As esperanças de que um afastamento da política de zero covid possa estar nos planos foram oficialmente anuladas no fim de semana. Isso teria que acontecer para que a demanda por petróleo voltasse a crescer mais fortemente no país asiático”, acrescenta.
Em outra questão para o mercado a S&P Global, por sua vez, avalia que a compra de petróleo da Rússia pela Ásia não deve ser impedida por questões relativas a seguros, após a implementação do regime de bases de preços pelo G7 no próximo mês, mas desafios logísticos terão de ser enfrentados.
*Com informações da Dow Jones Newswires