Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (16), depois de oscilar entre altas e baixas, com o mercado digerindo dados de estoques nos EUA, o aumento das tensões geopolíticas e as perspectivas para a economia mundial nos próximos meses.
Leia também
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 1,53% (US$ 1,33), a US$ 85,59 o barril, enquanto o Brent para janeiro de 2023 negociado na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 1,07% (US$ 1,00), a US$ 92,86 o barril.
O petróleo reduziu, no fim da sessão, as perdas vistas mais cedo, depois que o Departamento de Energia dos EUA divulgou seus dados semanais de estoques. As reservas de petróleo caíram muito além do previsto, mas as altas nos estoques de gasolina e destilados surpreenderam.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O petróleo oscilou hoje entre os campos negativo e positivo, influenciado pelo aumento das tensões geopolíticas, depois que um míssil cruzou a fronteira da Ucrânia com a Polônia. Nesta manhã, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que não houve um “ataque deliberado” da Rússia à Polônia, mas responsabilizou Putin pela “guerra ilegal” que provocou tal situação. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu mais investigações diante de afirmações de que o projétil que atingiu a Polônia seria ucraniano.
Segundo a Hungria, o fluxo em um oleoduto que leva petróleo da Rússia à Europa Central, passando pela Ucrânia, foi retomado. A Associated Press informa que as operações foram reiniciadas após a estrutura passar por reparos, devido a danos resultantes da guerra.
Os negócios no mercado de petróleo ainda foram influenciados pela notícia de que um navio petroleiro israelense foi atacado por um drone iraniano no Golfo do Omã, segundo informações da imprensa internacional.
Também permanece no radar dos investidores o afrouxamento nas restrições à covid-19 na China, que alimenta dúvidas quanto às perspectivas para a economia mundial e ao equilíbrio entre oferta e demanda por petróleo.
Publicidade