Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta quinta-feira. A commodity chegou a mostrar mais força mais cedo, com sinais da China no radar, mas perdeu fôlego na esteira da piora do apetite por risco nos mercados em geral, com a expectativa de manutenção de um aperto monetário duro pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), e do fortalecimento do dólar.
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O petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 1,02% (US$ 0,80), a US$ 77,49 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 1,48% (US$ 1,22), a US$ 80,98 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos chegaram a subir quase 2%, mais cedo. A Bloomberg reportou que a China pode relaxar mais medidas para conter a covid-19, agora em relação a visitantes do exterior, e a reabertura econômica do país tende a apoiar a demanda. Por outro lado, há o temor de que possa haver forte onda de casos da doença, o que para a High Frequency Economics pesará nos preços do setor de energia num primeiro momento.
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O petróleo perdeu força na esteira de um quadro negativo nas bolsas de Nova York. Leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA com número acima do esperado para o terceiro trimestre reforçou a expectativa de juros altos durante mais tempo pelo Fed, para conter a inflação, o que tende a pesar na atividade e, em consequência, no consumo do óleo.
A Oanda vê o petróleo oscilando, com investidores “aparentemente pronto para os feriados” de fim de ano. Ela afirma que há dúvida sobre o que ocorrerá na China, com a reabertura, e acrescenta que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) mostra-se pronta a se adaptar nos próximos meses ao que a demanda pelo óleo exigir. Para a Oanda, o WTI “parece ter um piso no nível de US$ 70” o barril e o nível inicial de resistência em US$ 80 o barril.