Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (16), em meio ao alívio das tensões no Oriente Médio, mesmo que as preocupações com o aumento das sanções dos EUA ao petróleo russo sigam presentes.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 1,09% (US$ 0,86), a US$ 77,85 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,90% (US$ 0,74), a US$ 81,29 o barril.
Um dia após o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, os rebeldes Houthis deram sinais de que podem encerrar hostilidades no Mar Vermelho em breve, o que contribui para um recuo dos preços da commodity. “O conflito teve pouco impacto no mercado ultimamente, mas o acordo sugere que um conflito mais amplo na região envolvendo o Irã é menos provável”, destaca o ANZ Research.
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Apesar de em segundo plano, as sanções mais rigorosas dos EUA ao comércio de petróleo da Rússia seguem no radar, com incertezas sobre como o presidente eleito Donald Trump, que assume na segunda-feira, lidará com a questão. O republicano prometeu encerrar a guerra na Ucrânia de maneira ágil.
Ex-autoridade de sanções dos EUA e atual integrante do Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia, Edward Fishman avalia que, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, “estas são as sanções mais significativas que vimos”.
É improvável que os preços do petróleo se mantenham nos níveis atuais em meio as sanções ao petróleo bruto da Rússia e a um superávit global projetado para este ano, segundo analistas do MUFG. “A força atual do preço do petróleo não é sustentável”, afirmam eles.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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