O petróleo terminou a sessão desta segunda-feira com alta de mais de 4%, com a escalada das tensões na Ucrânia e o Ocidente anunciando novas sanções contra a Rússia. Além de governos, empresas também anunciaram restrições ao país.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em alta de 4,51% (US$ 4,13), a US$ 95,72 o barril, enquanto o do Brent avançou 4,09% (US$ 3,85), a US$ 97,97, na Intercontinental Exchange (ICE).
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou um novo conjunto de sanções que proíbe cidadãos no país de se envolver em transações com o Banco Central da Rússia, o Fundo Nacional de Riqueza russo e o Ministério das Finanças do país. Além disso, Canadá, Suíça, Japão e Reino Unido também anunciaram novas restrições. Já o Banco Central da Rússia decidiu hoje elevar sua taxa básica de juros de 9,5% a 20%.
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De acordo com o ING, com as nações ocidentais se movendo para sanções extremas muito rapidamente está claro que os preços das commodities continuarão subindo. Para o Rabobank, o presidente russo, Vladimir Putin, pode interromper as exportações de petróleo e gás do país como medida de retaliação.
Diante da crise, os Estados Unidos e outras grandes nações consumidoras de petróleo estão considerando liberar 70 milhões de barris de petróleo de seus estoques de emergência, segundo autoridades europeias e do Golfo Pérsico. Alto Representante da União Europeia (UE), Josep Borrell afirmou hoje que o bloco precisa reduzir sua independência em petróleo e gás da Rússia.