A Petz (PETZ3) relatou outro conjunto de resultados fracos no segundo trimestre, impactados por vendas mesmas lojas ainda mornas e pela pressão da penetração digital nas margens, avaliou o Bradesco BBI, que destacou que os dados também foram uma continuação dos resultados fracos nos últimos três trimestres.
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Além do desempenho ainda fraco, os analistas do banco, Pedro Pinto e João Andrade, afirmam que não há notícias adicionais ou avanços sobre o principal gatilho da Petz, a recente fusão com Cobasi. Por isso, preveem que os investidores possam ficar em modo de espera até que este assunto seja resolvido.
“Nesse sentido, mantemos nosso tom conservador sobre a empresa e nossa recomendação neutra [equivalente à manutenção], enquanto aguardamos detalhes adicionais sobre a conclusão do negócio e suas potenciais sinergias e certeza sobre o momento da integração”, explicaram em relatório. O preço-alvo das ações também foi mantido, em R$ 5,00.
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Entre os dados, o Bradesco citou a margem bruta, que caiu 7 pontos porcentuais na comparação anual, 2 pontos acima do previsto pelo banco. Já o lucro líquido ajustado ficou abaixo da estimativa de R$ 9 milhões do banco, como consequência de maiores despesas financeiras, principalmente devido a uma perda com derivativos e desalavancagem operacional.
Por outro lado, entre os pontos positivos, os analistas afirmaram que não houve queima de caixa no segundo trimestre, uma melhora em relação ao trimestre anterior (quando houve queima de R$ 20 milhões), apesar do ambiente ainda difícil para o setor.
Por fim, também ressaltaram que a aceleração das vendas ao longo do trimestre pode significar que agora o ambiente de consumo melhorou.