Últimas notícias

Como o Pix fez o Brasil avançar em índice de educação financeira

O controle da inflação pelo Banco Central e o desempenho do governo Lula no ano também foram destacados

Como o Pix fez o Brasil avançar em índice de educação financeira
Pix. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Brasil virou destaque de um dos mais recentes estudos sobre educação financeira. No monitoramento, que analisa a inclusão financeira ao redor do mundo no período entre 2022 e 2023, o País subiu 14 posições entre 42 mercados observados, puxado pelo volume de transações em tempo real, especialmente o Pix.

O estudo foi realizado pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais do Reino Unido, a pedido da Principal Financial Group, empresa norte-americana de serviços financeiros. O levantamento também mostra uma melhora da inclusão financeira ao redor do mundo, subindo 5,6 pontos e atingindo 47,3 em 100 pontos.

A análise também pontuou que o Brasil é o maior destaque desta edição, ao sair da 35ª para a 21ª colocação. Apesar de a principal justificativa pelo desempenho ser o Pix, que acelerou o uso dos pagamentos digitais, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foi mencionado como uma das principais razões.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O controle da inflação pelo Banco Central e o desempenho do governo Lula no ano também foram destacados na pesquisa como fatores que fizeram o Brasil subir no índice.

Seema Shah, Senior Global Investment Strategist da Principal Global Investors, pontuou no relatório que “a sensação de melhora na inclusão financeira é creditada principalmente ao governo – um avanço para a nova administração de Lula”.

Desafios para a inclusão financeira global

Apesar da melhora considerável no Brasil e uma alta na inclusão financeira no mundo, a publicação também destaca que, mesmo com acesso a serviços financeiros digitais, 64% dos adultos das economias do G20 que passaram a ter conta em 2021 se declaravam inseguros para gerenciá-la.

Além disso, cerca de 1,4 bilhão de adultos permanecem financeiramente excluídos, mais de 50% dos quais estão em sete mercados emergentes e economias em desenvolvimento.