O Bradesco BBI avalia como positivos para operadores e fornecedores os dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que mostram uma forte melhora da sinistralidade – de +1,4 ponto porcentual (pp) no segundo trimestre ante +5,8 pp no mesmo período de 2022 e +4,6 pp em 2019, excluindo Unimed Rio – e lucro líquido positivo de R$ 800 milhões.
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“A sinistralidade do setor caiu 3,2 pp ano contra ano para 88,1% no segundo trimestre. A lacuna para o mesmo período em 2019 pré-pandemia atingiu o nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2021, em 2,9 pp (de 6,1 pp no primeiro trimestre de 2023). O crescimento do tíquete médio desacelerou para 1,7% trimestre contra trimestre (de uma base forte de 3,6% no primeiro trimestre deste ano), mostrando que a melhora da sinistralidade entre abril e junho ocorreu principalmente por menores aumentos de custo”, pontua o BBI.
O banco observa ainda que Unimed Rio, Amil e Unimed Nacional continuaram a reportar resultado negativo no primeiro semestre do ano (-R$ 800 milhões, -R$ 900 milhões e -R$ 200 milhões, respectivamente, ante R$ 3,3 bilhões para o resto do setor), com Unimed Rio piorando 17% ano contra ano e Amil e Unimed Nacional melhorando 22%.
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“Esperamos que a sinistralidade do setor continue melhorando no terceiro trimestre por causa dos aumentos de preços e da inflação médica mais baixa”, diz o Bradesco, que prevê queda de 1 ponto na sinistralidade da Hapvida (HAPV3) no terceiro trimestre contra o trimestre anterior e queda de 2,5 pontos para SulAmérica. A recomendação é neutra para Hapvida e outperform (desemprenho acima do mercado, equivalente à compra) para Rede D’Or (SulAmérica; RDOR3).