O Pix ficou fora do ar nesta sexta-feira (7) e chamou a atenção dos usuários, que começaram a se queixar sobre falhas no meio de pagamento instantâneo no X (antigo Twitter). A instabilidade, segundo o Banco Central (BC), foi causada por problemas na Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN).
Em nota enviada ao E-Investidor, a autarquia explicou que alguns participantes do mercado financeiro enfrentaram dificuldades de acesso aos sistemas do BC por conta de falhas na RSFN. Com isso, foi preciso acionar planos de contingência. “A situação já está retornando à normalidade”, destacou.
No site Downdetector, que monitora serviços on-line, o pico de queixas sobre problemas no sistema Pix foi alcançado às 13h14, com 1549 notificações. Ao longo da tarde, esse número se reduziu e chegou a 46 às 16h.
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Segundo o BC, a RSFN é a estrutura de comunicação de dados que tem por finalidade amparar o tráfego de informações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) para serviços autorizados pelo Banco Central. “Seu objetivo principal é suportar o tráfego de dados diretamente relacionados a serviços críticos, podendo, desde que não haja interferência em seu objetivo principal, suportar o tráfego de dados de outra natureza”, informa a autarquia em seu site.
Sob ponto de vista operacional, a RSFN é formada por duas redes de telecomunicação independentes. Cada participante, obrigatoriamente, é usuário das duas redes e pode sempre utilizar uma delas no caso de falha da outra.
O que fazer quando o Pix fica fora do ar?
Situações como a de hoje costumam ser rapidamente resolvidas pelo Banco Central. Em outubro de 2024, o Pix passou por instabilidades causadas por falhas técnicas no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), mas os problemas foram logo solucionados.
Em momentos como esse, o consumidor pode se questionar sobre quais são os meios alternativos de pagamento. Apesar de o Pix ter se popularizado no País por sua praticidade e rapidez, ele não é a única forma disponível no sistema financeiro para quitar contas.
Uma das modalidades existentes é a Transferência Eletrônica Disponível (TED). Como o próprio nome sugere, por meio dela, é possível transferir dinheiro entres contas de bancos diferentes. O processo não exige um valor mínimo para a transação. Se transferida até as 17h, a quantia entra na conta no mesmo dia da operação. Caso o cliente envie o dinheiro após esse horário, ele será recebido pela outra conta apenas no próximo dia útil.
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Em algumas situações, o usuário também pode quitar contas com boletos. O pagamento por meio do documento pode ser realizado via Internet Banking, aplicativo por celular, terminal de autoatendimento e caixa eletrônico diretamente em agência bancária ou correspondentes bancários, assim como em casas lotéricas, agências dos Correios e supermercados.
Outra alternativa, em caso de falha no Pix, é realizar o pagamento no cartão de débito, caso a pessoa que irá receber o valor tenha uma maquininha. O mesmo vale para o cartão de crédito.