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Confira o novo preço do gás nos estados; aumento pode chegar a 80%

Nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a alta será de R$ 49,8% e 28,5%, respectivamente.

Confira o novo preço do gás nos estados; aumento pode chegar a 80%
(Foto: Evanto Elements)

O preço do gás de botijão aumentará 14,9% a partir do início deste mês, após a mudança na cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – que será recolhido por alíquota única. A medida também alcançará o diesel e biodiesel.

O valor do gás vendido pela Petrobras (PETR4) às distribuidoras, no entanto, acumula queda de 19% no ano.

A pesquisa do Sindigás, representante das distribuidoras do setor, mostra que o valor médio do ICMS cobrado sobre o gás de botijão é de R$ 14,23. Com o novo sistema de tributação, ele aumentará para R$ 16,34. O preço do gás aumentará em 21 das 27 unidades da federação.

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O maior aumento ocorrerá em Mato Grosso do Sul, de 84,5%. Nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a alta será de R$ 49,8% e 28,5%, respectivamente.

O preço do gás não será alterado no Acre, Ceará e Espírito Santo. Outros três estados terão redução no preço: Santa Catarina (-21,2%), Minas Gerais (-18,7%) e Rio Grande do Norte (-1,4%).

A Lei Complementar 192

A mudança para cobrança de ICMS monofásica foi determinada pela Lei Complementar 192, aprovada em 2022. A medida prevê a unificação das alíquotas de ICMS cobradas sobre gás, diesel e biodiesel pelos estados.

A lei deveria entrar em vigor no dia 1º de abril, mas acabou postergada para o início de maio para permitir que as unidades da federação fizessem os últimos ajustes para a implementação do novo modelo de tributação.

O ICMS deixará de ser cobrado com base em um percentual definido pelos estados, passando para um valor fixo em reais por quantidade. No caso do gás, por quilo; do diesel e do biodiesel, por litro. Esses valores serão revisados a cada seis meses.

De acordo com o Sindigás, também poderá haver um problema de estoque. “A existência de questões/requisitos técnicos e regulatórios necessários ainda não definidos pelas diversas unidades federativas trouxe um cenário de total insegurança para todos os elos da cadeia de abastecimento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)”, afirmou a entidade em nota.

Confira o aumento em cada estado:

  1. Mato Grosso do Sul: 84,5%
  2. Bahia: 77,3%
  3. Sergipe: 56,2%
  4. Rio de Janeiro: 49,8%
  5. Amapá: 44,9%
  6. Rio Grande do Sul: 35,1%
  7. São Paulo: 28,5%
  8. Distrito Federal: 23%
  9. Goiás: 23%
  10. Piauí: 21,8%
  11. Pernambuco: 18,6%
  12. Maranhão: 19,7%
  13. Tocantins: 21,4%
  14. Mato Grosso: 16,9%
  15. Alagoas: 12,8%
  16. Paraná: 9,5%
  17. Pará: 8%
  18. Roraima: 5,5%
  19. Rondônia: 5%
  20. Amazonas: 4,1%
  21. Paraíba: 2,4%
  22. Acre: 0,0%
  23. Espírito Santo: 0,0%
  24. Ceará: 0,0%
  25. Rio Grande do Norte: -1,4%
  26. Minas Gerais: -18,7%
  27. Santa Catarina: -21,2%

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