Alta da Magazine Luiza (MGLU3) reflete recuo dos juros futuros e impulsiona setor de varejo (Foto: Adobe Stock)
Investir em ações é uma das formas mais acessíveis de participar do mercado de capitais, especialmente em papéis de empresas de grande porte no Brasil, como a Magazine Luiza (MGLU3). Ao adquirir ações preferenciais da companhia, o investidor se torna elegível para receber dividendos, embora esses papéis não confiram direito a voto em assembleias.
A estratégia de acumular ações pode ser atrativa para aqueles que buscam aumentar sua participação nos proventos, uma vez que o valor recebido cresce proporcionalmente ao número de ações detidas.
No entanto, é fundamental monitorar o preço dos ativos para planejar a quantidade que se pode adquirir dentro do orçamento disponível. Nesta terça-feira (16), as ações da empresa fecharam em alta de 1,51%, cotadas a R$ 10,74. Assim, para adquirir um lote padrão de 100 ações, seria necessário um investimento total de R$ 1.074.
Como tem sido o mês da Magazine Luiza (MGLU3)?
O mês tem sido positivo para a empresa. O principal fator que impulsiona os ativos é o aumento das apostas em juros mais baixos nos próximos meses, conjuntura benéfica para empresas mais ligadas aos ciclos econômicos, como varejistas.
A divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) de julho reforçou as apostas em cortes na taxa básica de juros Selic ainda em 2025. O indicador veio abaixo do esperado, apontando uma desaceleração da atividade econômica – lido como um sinal de que o patamar de juro atual, de 15% ao ano, já começa a cumprir o objetivo de esfriar a economia para controlar a inflação. A ideia de que cortes no juro podem estar próximos começa a ganhar fôlego entre os investidores. Vale lembrar que na quarta-feira (17) há decisões monetárias no Brasil e nos EUA.