A poupança, tradicionalmente vista como uma aplicação segura e porta de entrada para os investimentos, é uma opção popular entre muitos brasileiros. Contudo, desde 2012, o Banco Central do Brasil (BCB) estabeleceu que o rendimento dos valores aplicados na poupança varia conforme a porcentagem da Selic, a taxa básica de juros do País.
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Por isso, quando os juros estão em alta, a aplicação pode deixar de ser atrativa, já que o retorno financeiro é reduzido e fica inferior à inflação. Vale ressaltar que, em setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu subir a Selic de 10,50% para 10,75%.
Com a taxa em patamares superiores a 8,5%, a poupança passa a render apenas 0,5% ao mês, o equivalente a 6,17% ao ano, mais a taxa referencial (TR), que se mantém próxima de 0%.
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Com a Selic no atual patamar, o rendimento anual da poupança é de 6,17% somada à Taxa Referencial, que varia ao longo do ano. Por exemplo, um investimento de R$ 10 mil teria um rendimento de cerca de R$ 10.702,00, após um ano.
Na última quarta-feira (25) a TR era de 0,0738%.
Sendo assim, quem investir hoje na poupança, pode considerar uma remuneração básica perto dessa porcentagem, somada dos 0,5% fixos. Ou seja, quem investiu R$ 10 mil ontem nessa renda fixa, terá uma rentabilidade de aproximadamente 0,57% no dia 25 de outubro, podendo resgatar R$ 10.057,00
Por apresentar uma rentabilidade baixa quando comparada a outras opções na renda fixa, o investidor possui outras alternativas de investimentos bem líquidos, como o Tesouro Selic e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de grandes instituições financeiras, oferecendo cerca de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).