A Raízen afirmou que não considera reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial, destacando posição sólida de caixa e R$ 5,5 bilhões em crédito rotativo disponível. 9Imagem: Adobe Stock)
A Raízen (RAIZ4) afirmou há pouco em fato relevante que não está considerando qualquer forma de reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial ou extrajudicial. A companhia alega ainda que mantém posição robusta de caixa, com R$ 15,7 bilhões em disponibilidades ao final do primeiro trimestre 2025-26 e R$ 5,5 bilhões (US$ 1,0 bilhão) em linhas comprometidas de crédito rotativo (RCF) disponíveis.
A manifestação faz referências a informações publicadas na imprensa sobre a sua estrutura de capital e títulos de dívida no exterior (bonds), que estariam em queda, frente a uma percepção do investidor de queima de caixa.
No documento, a Raízen ainda diz que segue executando sua estratégia de gestão financeira voltada à otimização do perfil de endividamento e da estrutura de capital e que foi informada por seus acionistas controladores que as discussões e avaliações sobre alternativas de capitalização estão em curso.
Mais cedo, o Broadcast publicou que os bonds da companhia estavam caindo a níveis que chamam a atenção dos investidores devido à percepção de que a empresa está queimando caixa rapidamente e de que o aporte de R$ 10 bilhões feita na controladora Cosan (CSAN3) pode não ser suficiente para a empresa de energia renovável do grupo. De acordo com fontes do mercado, o papel com vencimento em 2054 da Raízen (RAIZ4) caiu 20% em relação ao fechamento de ontem e 30% frente ao da quarta-feira.