

A Reag Investimentos (REAG3) comunicou mudanças em sua estrutura societária e de governança em meio às turbulências que cercam a companhia.
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A Reag Investimentos (REAG3) comunicou mudanças em sua estrutura societária e de governança em meio às turbulências que cercam a companhia.
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Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que os acionistas controladores – Reag Asset Management Ltda. e Reag Alpha Fundo de Investimento Financeiro em Ações – Classe Única – assinaram contrato de venda de 87,38% do capital social para a Arandu Partners Holding S.A., entidade controlada pelos principais executivos da própria Reag. O valor estimado da transação é de R$ 100 milhões, acrescido de uma parcela contingente atrelada à receita operacional líquida pelos próximos cinco anos.
Segundo a companhia, a conclusão do negócio depende do cumprimento de condições precedentes e da realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) em favor dos acionistas minoritários, conforme o artigo 254-A da Lei das S.A., as regras do Novo Mercado da B3 e o estatuto da empresa.
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O anúncio da mudança de controle veio acompanhado por uma onda de renúncias. Outro fato relevante protocolado na CVM registra que João Carlos Falbo Mansur deixou a presidência do Conselho de Administração, Altair Tadeu Rossato renunciou ao posto de conselheiro independente e ao comitê de auditoria, e Fabiana Franco deixou a diretoria financeira.
Pelos termos do estatuto social, os substitutos deverão ser nomeados pelos conselheiros remanescentes para completar os mandatos.
“A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre os desdobramentos da Operação, em estrita observância à legislação e regulamentação aplicáveis”, diz o comunicado assinado pelo diretor-presidente e de relações com investidores, Dario Graziato Tanure.
Os movimentos se somam a episódios recentes que pressionaram a credibilidade da Reag (REAG3), como a renúncia em bloco do conselho consultivo e a negação de negociações com a Galapagos Capital. A empresa também foi alvo da Operação Carbono Oculto da Polícia Federal, e tem seu rating doméstico em observação negativa pela Fitch.
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