(Reuters) – O Reino Unido afirmou neste sábado (18) que conseguirá lidar com a alta dos preços do gás e proteger os consumidores, após algumas pequenas fornecedoras de energia falirem e produtores de carne afirmarem que a indústria está ameaçada pelo impacto indireto.
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O ministro dos Negócios, Kwasi Kwarteng, disse após se reunir com executivos da National Grid, da Centrica, da EDF e do órgão regulador Ofgem que foi tranquilizado que o abastecimento não era motivo para preocupação imediata.
Ele prometeu trabalhar com a indústria para administrar o problema.
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Um salto nos preços de energia já forçou várias fornecedoras domésticas de energia a fecharem as portas e também fechou fábricas de fertilizantes que produziam dióxido de carbono, usado para atordoar animais antes do abate e prolongar a vida útil da carne.
Grupos de consumidores e opositores políticos alertaram que alguns consumidores e negócios sofreriam para pagar as contas mais altas.
Kwarteng disse que proteger os consumidores durante um momento de preços altos é uma prioridade absoluta.
“Algumas empresas de energia estão enfrentando pressão”, disse o ministro no Twitter. “O Ofgem tem medidas robustas em vigor para garantir que os clientes não precisem se preocupar, suas necessidades sejam atendidas e seu fornecimento de gás e eletricidade continue ininterrupto se um fornecedor falhar.”
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Ele disse que, embora o país tenha uma gama diversificada de suprimentos de energia, ele continuará a se reunir com a indústria no domingo e na segunda-feira para discutir o que mais pode ser feito.
Kwarteng acrescentou que a exposição do Reino Unido aos preços globais voláteis do gás ressaltou a necessidade de construir mais opções renováveis caseiras. “A energia renovável quadruplicou desde 2010, mas ainda há mais a fazer”, disse ele.