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Presidente do Senado dá sua opinião sobre arcabouço fiscal

Pacheco defende que reforma tributária é fundamental para o desenvolvimento do país

Presidente do Senado dá sua opinião sobre arcabouço fiscal
Lula (PT) sabe que tem em Rodrigo Pacheco (PSD) um aliado. Foto: REUTERS/Jacqueline Lisboa

No encerramento do debate “Juros, Inflação e Crescimento”, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), repetiu que a taxa de juros precisa cair no Brasil e que o “motivo para não fazê-lo” não pode ser o argumento de que o Congresso não vai cumprir seu trabalho em relação às reformas estruturais. Pacheco repetiu que o Congresso Nacional vai aprovar o arcabouço fiscal e destacou que é preciso fazer a reforma tributária.

“Sabemos que a redução dos juros tem que ser gradativa. Não pode ser algo abrupto, mas precisa ser feito. O motivo para não fazê-lo não pode ser que o Congresso não vai fazer trabalho, porque temos feito”, disse. “Fiz apelo para o BC encontrar caminho para reduzir os juros no Brasil. Essa sessão de debate é o que precisamos fazer para chegar nesse fim. Acredito que todos que vieram aqui tem o objetivo de reduzir a queda de juros no Brasil.”

Na semana passada, em evento promovido pelo Lide em Londres, Pacheco fez um apelo para redução de juros com Campos Neto na plateia.

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Em meio à ofensiva do governo para a redução da taxa Selic, Pacheco promoveu o debate no plenário do Congresso com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), que têm defendido juros mais razoáveis para promover o crescimento econômico, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem comunicado que a autoridade monetária precisa persistir com o “trabalho” até que a inflação e as expectativas de inflação mostrem redução consistente com a meta.

Usando o termo comum na política monetária, Pacheco disse que o Congresso “vai transformar expectativas em realidade concretas” com uma série de medidas que estão em pauta no Legislativo. Ele lembrou as medidas aprovadas pelo Congresso nos últimos anos, como o teto de gastos e as reformas trabalhista, política e da previdência. “Congresso tem compromisso com reformas e com segurança jurídica.”