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Rumo (RAIL3) prevê investimento bilionário em nova ferrovia; veja onde

A empresa busca otimizar a movimentação de carga e melhorar infraestrutura em curso na região

Rumo (RAIL3) prevê investimento bilionário em nova ferrovia; veja onde
Rumo Logística. (Foto: Divulgação / Rumo)

A Rumo (RAIL3) atualizou, nesta segunda-feira (26), suas projeções de investimentos para o projeto da Ferrovia do Mato Grosso (FMT). A estimativa é de um capex (investimento) construtivo entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,3 bilhões para a primeira fase do projeto, que engloba o período entre julho de 2024 e dezembro de 2026.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o terminal de transbordo dessa primeira etapa da FMT será localizado na BR 070, próximo a MT 130, com o objetivo de otimizar a movimentação de carga por meio da malha rodoviária existente e das melhorias de infraestrutura em curso na região.

O novo terminal iniciará operação em 2026, com 10 milhões de toneladas de capacidade anual, tendo a opcionalidade de acrescentar novos módulos futuramente. A distância ferroviária entre o novo terminal e o Terminal de Rondonopólis será de aproximadamente 160 quilômetros.

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Segundo a Rumo, a atualização da projeção considera inclusão dos investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões para construção do novo terminal, que não estava incluído na projeção anterior; a exclusão dos investimentos já desembolsados até junho de 2024; a atualização das premissas de construção; e premissas macroeconômicas de reconhecidas consultorias terceiras.

A companhia afirma ainda que o retorno estimado para o investimento permanece atrativo e em linha com o esperado pela Rumo para esse projeto.

“A Ferrovia do Mato Grosso é um projeto transformacional para a Rumo (RAIL3) e para a infraestrutura brasileira. Em conjunto com os demais investimentos em implementação no sistema ferroviário e no Porto de Santos, o projeto levará os benefícios da ferrovia para cada vez mais clientes e um volume maior de carga, promovendo uma logística segura, eficiente e de baixo carbono que impulsione o agronegócio brasileiro”, destaca.

* Com informações do Broadcast