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- Às 11h42, os papéis se valorizavam 2,74%, cotados a R$ 50,62
- A privatização da Sabesp é rejeitada por 53% dos residentes de São Paulo que foram entrevistados
- Vale destacar, no entanto, que 49,7% do capital da Sabesp já é privado
As ações da Sabesp (SBSP3) sobem nesta terça-feira (11) após a companhia de saneamento dar mais um passo na direção à privatização. Às 11h42, os papéis se valorizavam 2,74%, cotados a R$ 50,62.
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O governo do Estado de São Paulo assinou contrato com o International Finance Corporation (IFC), agência vinculada ao Banco Mundial, para assessorar o processo de desestatização da companhia de saneamento. No entanto, 49,7% do capital da Sabesp já é privado e, segundo o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a desestatização apenas faria com que o governo deixasse de ser acionista majoritário, mas ainda manteria uma “participação relevante”.
Pesquisa Datafolha divulgada no domingo (9) mostra que a privatização da Sabesp é rejeitada por 53% dos residentes de São Paulo que foram entrevistados.
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“A Sabesp já tem boa parte do seu capital é privado: 49,7% é privado e 50,3% é público. Quando você discute privatização, discute controle. Isso não significa que o Estado vai sair completamente da Sabesp, que o Estado não vai ter participação relevante, sem manter voz dentro da empresa. A gente vai transferir uma participação para iniciativa privada”, disse o governador.
Ele levanta como uma de suas principais pautas do seu mandato um plano de concessão de 15 companhias, com a Sabesp no centro delas. Além dela, o projeto prevê a privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a concessão do Trem Intercidades São Paulo-Campinas. O governador citou também que o Estado deve fazer concessão de 1,8 mil quilômetros de rodovias estaduais, a exemplo da ligação Mogi-Bertioga.