Para a Vale, o analista Ricardo Monegaglia avalia que os preços mais altos do minério de ferro e maiores embarques devem mais do que compensar os custos mais altos da produção de metais básicos no trimestre.
O banco prevê que a principal mineradora brasileira reporte um Ebitda (excluídos os efeitos de Brumadinho) de cerca de US$ 4,2 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento trimestral de 23%.
Para a Aura Minerals, espera-se um Ebitda de US$ 150 milhões no trimestre, um aumento de 41% na comparação trimestral. “A melhoria deve ser apoiada por preços realizados mais altos do ouro, embarques mais altos e menor custo em dinheiro”, escreve Monegaglia.
Na CSN Mineração o Ebitda ajustado deve ser de R$ 1,76 bilhão, com alta de 39% frente ao trimestre imediatamente anterior. Os resultados devem ser impulsionados por preços realizados mais altos do minério de ferro.
Para a Usiminas, a previsão é de Ebitda de R$ 427 milhões, com alta trimestral de 5%, com resultados do aço 5% menores na mesma base de comparação. Já na CBA, a estimativa é de Ebitda de R$ 214 milhões, com alta trimestral de 13%, abaixo do que era esperado no consenso de mercado.
Para a Gerdau (GGBR3; GGBR4), a expectativa é de Ebitda de R$ 2,75 bilhões, com alta trimestral de 8%. Mais uma vez, o destaque positivo será para a operação da América do Norte.
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Já a CSN (CSNA3) deve reportar Ebitda de R$ 2,96 bilhões, com alta trimestral de 12%, graças à melhoria em mineração, logística e cimento que deve compensar os resultados mais fracos no aço.