O Safra elevou a recomendação das ações da Vivara (VIVA3) de neutro para outperform (equivalente a compra) e a escolheu como top pick (preferida) do setor. O preço-alvo é de R$ 27,50, o que representa um potencial de valorização de 32% frente ao fechamento da última sexta-feira (7).
Para o banco, as recentes mudanças operacionais da Vivara, implementadas pela nova equipe de gestão, tornam o valuation “atraente” e deixaram o mercado mais otimista. Com isso, os profissionais esperam que as melhorias impulsionem uma taxa de crescimento média anual (CAGR) em cerca de 14%.
“Com uma relação entre preço e lucro (P/L) de 8,8 vezes em 2025 e um desconto de 8% em relação à média de 2 anos, a ação oferece um sólido potencial de alta, ao mesmo tempo em que é uma jogada defensiva”, afirmam os analistas Vitor Pin, Renan Sartorio e Tales Granello.
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Além disso, o Safra diz que continua gostando das ações da SmartFit, mencionando que a empresa deve entregar resultados consistentes e forte expansão de lojas, impulsionando um sólido crescimento de dois dígitos nas vendas futuras. A recomendação é de compra para os papéis e o preço-alvo é R$ 19,30, alta de 24% ante o fechamento de ontem.
Setor
Para além das ações preferidas do setor varejista, o banco avalia que a Lojas Renner (LREN3) e a C&A (CEAB3) também devem apresentar um crescimento saudável da receita bruta no quarto trimestre, ao mesmo tempo em que mostram uma expansão na lucratividade.
Por outro lado, os analistas esperam que a receita bruta e a lucratividade da Alpargatas (ALPA4) deve permanecer pressionadas devido a uma recuperação mais lenta do que o esperado na divisão internacional.
Segundo os profissionais, o aperto do ciclo monetário deve levar a uma diminuição no poder de compra dos clientes e uma desaceleração geral na atividade econômica, o que pode ter um impacto negativo na maioria dos nomes sob sua cobertura de bens de consumo discricionários, pois eles são substancialmente dependentes do ciclo econômico.
“Considerando tudo, tendemos a preferir nomes que tenham melhores estruturas econômicas em termos de crescimento e um balanço patrimonial desalavancado”, afirmam.
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