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Segundo relatório do banco, no segmento de seguros, ocorreu uma antecipação de que no período haveria uma sinistralidade (MLR) divergentes entre Hapvida (HAPV3), que está se deteriorando, e Sulamérica. Com isso, os hospitais deverão enfrentar margens decrescentes, sendo que o primeiro trimestre de 2024 representando uma base de comparação difícil devido aos altos volumes associados ao surto de dengue no ano passado, ressaltou o banco.
Já as empresas de diagnóstico provavelmente apresentarão resultados operacionais saudáveis, crescimento de receita em dígito e margens estáveis, porém com melhora na linha de lucro. “Nesse contexto, Fleury (FLRY3) se destaca como nosso top pick, oferecendo características defensivas, execução sólida e um rendimento de dividendos de 6% previsto para 2025″, disse o analista Ricardo Boiati .
Para o Safra, a Odontoprev deve apresentar outro trimestre positivo, com crescimento sólido de receita impulsionado pelo aumento do ticket médio e 21 mil novas vidas. O índice de perda dentária (DLR) ajustado deve ficar em 35,6%, apresentando piora no comparativo anual e melhora em relação ao trimestre imediatamente anterior. As despesas operacionais (SG&A) deverão representar 25% da receita líquida. Para o banco, o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado deverá atingir R$ 209 milhões (+9% ) e lucro líquido ajustado R$ 150 milhões (+3%).
A Qualicorp, por sua vez, deve apresentar resultados enfraquecidos, com perda líquida significativa de 38 mil vidas no portfólio e nível alto no ticket médio, segundo o relatório. A receita líquida prevista é de R$379 milhões (-6,2%), e o Ebitda deve ser pressionado pelo aumento de provisões judiciais e menor alavancagem operacional, totalizando R$150 milhões, com margem de 39,5%. O lucro líquido ajustado deve ser de R$ 10 milhões, abaixo dos R$ 19 milhões no primeiro trimestre de 2024.
O Fleury deve demonstrar resiliência em um trimestre desafiador, reportando crescimento moderado de receita (+5,4%), com bom desempenho das marcas premium e estabilidade na margem Ebitda ajustada (27,2%), segundo o Safra. A estimativa é de Ebitda ajustado de R$ 547 milhões (+6%) e lucro líquido ajustado de R$ 177 milhões (+12%).
Os números da Mater Dei devem continuar um pouco comparáveis devido à exclusão do Grupo Porto Dias, com queda de 26% no comparativo anual no indicador dias-pacientes e aumento de 22% no ticket médio diário. A taxa de ocupação deve ser de 77% e a receita bruta tende a recuar 5%. O Ebitda projetado é de R$ 106 milhões (-29%), com lucro líquido ajustado de R$ 26 milhões (-48%).
O Safra espera um trimestre fraco para a Hapvida, refletindo maior sinistralidade (MLR) e perda líquida relevante de 73 mil vidas. A receita líquida deve crescer 8,7% ano contra ano, impulsionada por reajustes no ticket médio, mas pressionada por custos judiciais crescentes. O Ebitda projetado é de R$ 909 milhões (-4%), e o lucro líquido ajustado deve ser de R$ 265 milhões (-17%).
A Rede D’or deve apresentar bons números, de acordo com o Safra, com crescimento de receita (+10%) e Ebitda ajustado (+15%), sustentados pelos segmentos de seguros, enquanto os hospitais enfrentam margens comprimidas e menor alavancagem operacional. O lucro líquido ajustado esperado é de R$905 milhões (+2%), com destaque para o forte desempenho do seguro.
A Dasa deve reportar expansão tímida de Ebitda, impulsionada pela diluição de despesas, mas com destaque negativo para o aumento da dívida líquida, devido a desafios no capital de giro, aponta o Safra. O segmento hospitalar deve apresentar queda na margem bruta, enquanto o de laboratório pode mostrar crescimento de volume, porém com margens pressionadas.
Para o Safra, a Oncoclínicas deve apresentar desaceleração no crescimento de receita, mas com alta de 8,5%, e previsão de margens, com aumento sequencial da dívida líquida. O resultado operacional deve ser afetado por uma menor alavancagem e maiores despesas financeiras.
A Viveo deve apresentar mais um trimestre com receita praticamente estável e crescimento apenas em laboratórios e vacinas difíceis, enquanto o faturamento de outros segmentos deve seguir estreitos. A margem bruta deve recuar para 13% e a expectativa do Ebitda ajustado de R$ 162 milhões (+9%), mas a geração de caixa segue impactada pelo capital de giro. Essas foram as empresas do setor de saúde avaliadas pelo Safra.
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