- O Santander elevou o preço-alvo da ação da Eztec (EZTC3) de R$ 19 para R$ 28,50
- Com fator para a elevação do preço-alvo, o banco citou o aumento esperado de lançamentos pela construtora nos próximos 12 meses
- A maior exposição ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) também deve beneficiar a Eztec
O Santander elevou o preço-alvo da ação da Eztec (EZTC3) de R$ 19 para R$ 28,50, mantendo recomendação outperform (equivalente à compra). O novo valor representa uma potencial alta de 31,8% frente ao fechamento desta segunda-feira (4), quando o papel da empresa encerrou o pregão cotado a R$ 21,62, em queda de 2,08%.
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Como fator para a elevação do preço-alvo, o banco citou o aumento esperado de lançamentos pela construtora nos próximos 12 meses, apoiado em parcerias no segmento de alta renda, bem como no de baixa renda, em meio a um ambiente mais benigno de custos.
Em reunião com o Santander no final de agosto, Emílio Fugazza, diretor financeiro e de Relação com Investidores da Eztec, apontou que o segmento de baixa renda representará o principal motor de crescimento da companhia no futuro próximo, já que poderia idealmente atingir cerca de 25% do faturamento anual da empresa.
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A maior exposição ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) também deve beneficiar a Eztec, assim como uma estratégia comercial mais agressiva em relação à joint venture com a construtora Adolpho Lindenberg, que deu origem à Ezcal, focada em projetos para o público de alta renda.
Além disso, o Santander acredita que a potencial venda de uma das torres do projeto Esther Towers nos próximos 24 meses também poderá funcionar como um catalisador para as ações e os lucros da Eztec, embora qualquer notícia sobre a operação leve pelo menos 12 meses para se materializar.
Entre os riscos para a sua tese, o banco destaca uma diminuição inesperada da rentabilidade com o excesso de oferta em algumas regiões e um eventual aumento substancial nos cancelamentos dos lançamentos devido à redução de rendimento disponível entre consumidores brasileiros.