A Santander Corretora prevê um dividend yield (rendimento do dividendo, um índice que mede a rentabilidade dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações) da Petroreconcavo (RECV3) de 10% a 15% em 2024 e 2025, apesar queda de produção esperada para 2024 de 29 mil barris de petróleo por dia para 27 mil barris.
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A corretora diz esperar que a empresa seja menos afetada por hedges menores no segundo semestre de 2024 e se beneficie da diluição de custos, devido ao aumento da produção no segundo semestre e otimizações na UTG São Roque. “A empresa oferece o risco operacional mais limitado dentro de nossa cobertura do setor no Brasil”, escrevem Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz.
Eles dizem que mantêm uma posição mais conservadora para a produção, considerando que no acumulado no ano está abaixo da média, ainda afetada pelas paralisações do final de 2023, condições climáticas e paradas de manutenção que levaram ao atraso na conclusão dos poços.
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Apesar disso, acreditam que a cautela da Petroreconcavo quanto à alocação de capital apoia resultados e dividendos robustos. A previsão é de um provento adicional de R$ 150 milhões além dos R$ 410 milhões já anunciados.
Para 2024 e 2025, projetam Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,8 bilhão a R$ 2,3 bilhões e fluxo de caixa livre (FCF) de R$ 900 milhões a R$ 1,3 bilhão.
A Santander reiterou a recomendação outperform (equivalente à compra) para as ações da companhia. O preço-alvo foi reduzido de R$ 26 para R$ 23, o que representa um potencial de alta de 22,9% ante o fechamento de ontem.