Em consenso com o que espera o mercado, o Santander Brasil espera a manutenção da taxa Selic em 13,75% após a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Santander também acredita que o Banco Central (BC) deve reiterar a comunicação da última reunião do Copom, quando a autoridade monetária afirmou que iria avaliar “se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”.
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O banco segue com o cenário de começo do ciclo de cortes para o segundo semestre de 2023. “Continuamos acreditando que uma mudança no plano de voo (de estabilidade da Selic por um período prolongado) exigiria um desvio significativo do cenário do BC”, escreve o superintendente de pesquisa macroeconômica do Santander, Mauricio Oreng, que assina o relatório.
Oreng observa poucas alterações significativas no ambiente macroeconômico desde a última reunião do Copom e avalia que, apesar da atividade fraca em agosto, ainda deve haver crescimento robusto do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2022. Em relação à inflação, o economista observa que “assistimos a evoluções mistas nas últimas semanas, com melhora da inflação corrente, virtual estabilização das expectativas e preocupante composição do IPC”.
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