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Banco rebaixa recomendação das ações da Tim (TIMS3) e Intelbras (INTB3); entenda

Santander estabeleceu o mesmo preço-alvo para ambas empresas, no valor de R$ 17

Banco rebaixa recomendação das ações da Tim (TIMS3) e Intelbras (INTB3); entenda
(Foto: joyfotoliakid em Adobe Stock)

O Santander (SANB11) rebaixou a recomendação dos papéis da Tim (TIMS3) e da Intelbras (INTB3) de outperform, (equivalente a compra) para neutra, com preço-alvo de R$ 17 para ambas, ante preço-alvo anterior de R$ 23 e R$ 29, respectivamente. Os novos preços representam um potencial de valorização de 12,6% para Tim e de 23,4% para Intelbras.

Em relatório, os analistas Felipe Cheng, Cesar Davanco e Walter Chiarvesio dizem esperar uma dinâmica de lucros mais fraca para a Tim em 2025. “A empresa já mostra sinais desaceleração do MSR nos últimos trimestres, e vem apresentando desempenho inferior ao da Vivo e da Claro por uma margem significativa”, afirmam.

Além disso, eles acrescentam que, com sinais de um ambiente macroeconômico mais estressado e de um ambiente competitivo ligeiramente mais difícil, acreditam que a TIM poderá se mostrar menos resiliente do que seus pares no próximo ano, considerando uma qualidade inferior da base de clientes e maior exposição ao pré-pago.

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“Prevemos um crescimento de receita de aproximadamente 5% na comparação anual, um aumento do Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] de 7% no mesmo período, avanço do Fluxo de caixa livre (FCF) operacional de 10%, e alta do lucro líquido de 18% ano contra ano para 2025”, calculam os profissionais. Eles destacam que suas estimativas de Ebitda e lucro líquido estão de 1% e 6% abaixo do consenso, sugerindo algum potencial para revisões em baixa dos lucros.

Sobre Intelbras, o Santander ressalta que espera um forte crescimento da receita, mas com perspectiva de margem mais dura. “Esperamos que 2025 seja um ano difícil para a Intelbras, pois acreditamos que a deterioração do sentimento macro poderia trazer um elemento adicional de volatilidade das margens, que tem sido um dos principais retrocessos para a tese de investimento da empresa”, conclui o banco.