A taxa de juros deve começar a declinar apenas no primeiro semestre de 2023 se a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir conciliar a questão fiscal com agenda de governo, disse o economista, ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria Integrada, Maílson da Nóbrega.
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“Essa questão do Banco Central pisar no freio e a política fiscal do governo pisar no acelerador deve continuar, o que significa que devemos ter juros altos pelo menos até o primeiro semestre do ano que vem”, afirmou Maílson, durante o evento “Cenários Políticos, Econômicos e do Agro pós-eleições”, realizado pelo Insper Agro Global e Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) na noite desta quinta-feira (03).
Maílson prevê que a Selic deve encerrar 2023 em 11,5%. Hoje, a taxa está em 13,75%. “Ela só vai chegar em 8%, patamar considerado estrutural para o Brasil, em 2024”, projetou.
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