

O Citi manteve recomendação “neutra” para as ações da SLC Agrícola (SLCE3), mesmo após os bons resultados do primeiro trimestre de 2025, citando a pressão sobre o fluxo de caixa e o aumento da alavancagem em ambiente de juros altos.
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O Citi manteve recomendação “neutra” para as ações da SLC Agrícola (SLCE3), mesmo após os bons resultados do primeiro trimestre de 2025, citando a pressão sobre o fluxo de caixa e o aumento da alavancagem em ambiente de juros altos.
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Em relatório assinado pelos analistas Gabriel Barra e Pedro Gama, o banco destaca que os investimentos elevados devem continuar comprometendo a geração de caixa da companhia, apesar da perspectiva de melhores resultados operacionais em 2025. “A empresa deve continuar desembolsando valores relevantes de Capex em um contexto de juros altos e sem expectativa de alta nos preços dos grãos”, escreveram os analistas.
A dívida líquida da SLC avançou 63% em um ano, para R$ 5,1 bilhões, elevando a alavancagem para 2,27x, contra 1,80x no final de 2024. O aumento reflete o Capex de R$ 1 bilhão no trimestre, incluindo R$ 842 milhões em aquisições de terras e R$ 281 milhões da última parcela pela SLC LandCo.
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A produtora agrícola registrou lucro líquido de R$ 511 milhões no primeiro trimestre de 2025 (+123%) e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 944 milhões (+34%), impulsionados por maiores volumes e melhores margens na soja, cujo rendimento atingiu 3.958 kg/ha, 21% acima da safra anterior.
Segundo o Citi, o excesso de chuvas afetou ligeiramente os números da soja, mas o resultado ficou 12% acima da média brasileira. Para a safra 2024/25, a empresa já fez hedge de 80,5% da soja a US$ 11,40/bushel, 50,6% do milho a R$ 50,90/saca e 49,6% do algodão a US$ 76,90/libra-peso.
A SLC também avançou na compra de insumos para o próximo ciclo, com 69% dos fosfatados, 82% do cloreto de potássio e 57% dos nitrogenados e defensivos já adquiridos, sem expectativa de aumento de preços em dólar.
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