O Spotify demitirá 6% de seus funcionários como parte de uma medida mais ampla de corte de custos depois que a empresa de streaming começou a gastar além da expectativa do mercado durante a pandemia. O anúncio de hoje da empresa é um dos mais recentes de uma onda de demissões em tecnologia à medida que o setor faz uma nova calibragem depois de crescer rapidamente no início do surto de Covid-19, em 2020.
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Após a divulgação da notícia, as BDRs (título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) do Spotify subiam 2,04% às 15h30, cotadas a R$ 130,60. No mesmo horário, as ações na Bolsa de Nova York avançavam 2,87%, para US$ 100,72.
“Nos últimos meses, fizemos um esforço considerável para controlar os custos, mas simplesmente não foi o suficiente”, disse o presidente-executivo do Spotify, Daniel Ek, em carta enviada aos funcionários nesta segunda-feira (23). “Portanto, embora esteja claro que esse caminho é o certo para o Spotify, isso não o torna mais fácil.”
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A empresa com sede em Estocolmo tem cerca de 8,6 mil funcionários em todo o mundo, de acordo com seu site – o que indica que haverá ao menos 500 demissões. Ek havia dito no ano passado que o Spotify reduziria as contratações, mas não planejava demitir ninguém.
“Em retrospectiva, fui ambicioso demais ao investir antes do crescimento de nossa receita”, disse ele hoje, acrescentando: “Assumo total responsabilidade pelos movimentos que nos trouxeram aqui hoje”.
Ele disse que as despesas operacionais do Spotify no ano passado foram o dobro de sua receita. Ele chamou as demissões de uma decisão difícil, mas necessária.
Ele disse que os funcionários demitidos receberão cinco meses de indenização. Ele também anunciou algumas mudanças na diretoria executiva, incluindo a saída da diretora de conteúdo do Spotify, Dawn Ostroff.
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*Fonte: Dow Jones Newswires