Um tipo de criptomoeda, as stablecoins, são elaboradas para manter o valor em US$ 1. Na segunda-feira, porém, a terceira maior stablecoin, a TerraUSD, recuou à mínima de US$ 0,69, o que provocou uma onda de vendas no ativo.
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As stablecoins recebem esse nome justamente por estar atreladas ao valor de uma moeda emitida por governo, como o dólar. Esse vínculo em US$ 1 em geral é apoiado por Treasuries, dinheiro e outra dívida em dólar que possa ser facilmente vendida em momentos de estresse dos mercados.
Até o fim de semana passado, havia mais de US$ 18 bilhões investido em TerraUSD, fazendo dela a terceira maior stablecoin, segundo a fornecedora de dados Block. Mas diferentemente das tradicionais, a TerraUSD é uma stablecoin algorítmica. Esses pseudodólares não são necessariamente apoiados por nenhum ativo, dependendo em vez disso de uma engenharia financeira para manter o vínculo com o dólar.
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Esse desenho já foi criticado por observadores do mercado como arriscado, pois confia que operadores levaram o valor de volta a US$ 1, em vez de ter ativos para apoiar o preço. Caso os operadores não comprem o ativo, elas podem entrar em uma espécie de “espiral da morte”. A TerraUSD teve grandes retiradas nos últimos dias, e a perda de valor fez alguns operadores desistirem do ativo. Na segunda-feira, o bitcoin caiu 10%, em meio a uma grande onda de vendas no mercado de criptoativos.
Na noite da segunda-feira, a TerraUSD era negociado a cerca de US$ 0,80, segundo a CoinMarketCap.