A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) encerrou o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido IFRS consolidado de R$ 278,9 milhões, queda de 7,8% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado. Já o lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa da companhia, foi de R$ 330,2 milhões, queda de 11,6% na mesma base de comparação.
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De julho a setembro, a receita líquida IFRS totalizou R$ 686,5 milhões, aumento de 48,0%, enquanto a receita regulatória totalizou R$ 831,7 milhões no trimestre, o que representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2022, explicado principalmente pelo início da operação da primeira fase de Saíra, entrada de novas fases de Sant’Ana, que está com 94% da Receita Anual Permitida (RAP) total habilitada e pelo reajuste inflacionário pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ciclo da RAP 2023-2024, efeitos compensados em parte pelo reajuste negativo do IGP-M no mesmo ciclo das concessões de categoria 2, maior Parcela Variável e queda da RAP da ATE III.
O Ebitda (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) regulatório totalizou R$ 705,9 milhões, apresentando um aumento anual de 3,9%. A margem Ebitda ficou em 84,9% no trimestre, queda de 1,7 ponto porcentual ante o terceiro trimestre de 2022.
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A empresa registrou despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 182,5 milhões no terceiro trimestre, 112,9% maior que o registrado no mesmo intervalo do ano passado. Já a dívida líquida da companhia somou R$ 8,474 bilhões ao final de setembro, alta de 22,4% em base anual de comparação. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 3,7 vezes ao final do trimestre, estável em relação ao observado um ano antes.