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As Bolsas internacionais operam no negativo após a China anunciar novas retaliações contra os Estados Unidos. As medidas incluem a elevação de tarifas adicionais sobre produtos americanos para 84% e adição de empresas dos EUA à listas de controle de exportação e de entidades não confiáveis.
As chamadas tarifas “recíprocas” dos EUA a importações globais entraram em vigor hoje, incluindo uma massiva tarifação de 104% a produtos da China. O presidente Trump afirmou ontem esperar chegar eventualmente a um acordo com os chineses. Trump também prometeu anunciar “muito em breve” a tarifação de produtos farmacêuticos fabricados no exterior, com a intenção de atrair os laboratórios para o território americano.
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O sinal negativo em NY e a queda das commodities tendem a pesar na principal referência da B3 hoje e nas ações de siderúrgicas, mineradoras e petroleira, como a Petrobras (PETR4). A promessa de Trump de tarifação de produtos farmacêuticos também pode pressionar ações do setor.
O dólar hoje pode abrir em alta no mercado à vista, alinhado à valorização da divisa americana frente outras moedas emergentes em meio a persistentes perdas das commodities com a escalada da guerra comercial entre os EUA e a China. Uma desvalorização do real pode ser relativamente contida pela movimentação da China com estímulos á economia interna e possível corte de juros no país. Pequim busca também estreitar laços com os países asiáticos vizinhos a fim de driblar o impacto negativo das tarifas americanas. Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 1,48% a R$ 5,9979 e, durante o pregão, chegou a alcançar máxima a R$ 6,0054.
Os temores com a escalada da guerra comercial, com avanço dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), podem apoiar a pressão de alta na curva de juros nesta quarta-feira, que ontem já fechou em alta.
Nos Estados Unidos, aguardamos a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, equivalente ao Copom no Brasil), sobre a última reunião de política monetária do Fed, quando o banco central americano deixou seus juros inalterados. O documento será publicado às 15h (de Brasília)
O mercado doméstico também fica de olho na divulgação das vendas no varejo restrito e ampliado de fevereiro, um medidor de todos os produtos vendidos pelo setor durante o mês. Além disso, está no radar o resultado do estoque de crédito brasileiro.
Esses e outros dados do dia estão em pauta e podem impactar as negociações na Bolsa brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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