

O Goldman Sachs voltou a mudar o seu cenário base para os Estados Unidos e não vê mais a maior economia do mundo sob o risco de recessão, após a trégua nas tarifas dos Estados Unidos, pelo presidente Donald Trump.
O republicano anunciou aumento da tarifa à China de 104% para 125%. Em compensação, para países que não retaliaram os EUA, vigorará por 90 dias a tarifa mínima de 10%. As alíquotas recíprocas entrariam em vigor nesta quarta-feira – saiba tudo nesta matéria.
Mais cedo, o Goldman Sachs mudou o seu cenário base e passou a considerar uma recessão nos EUA por conta das novas tarifas recíprocas. Com a pausa nas tarifas, contudo, o banco decidiu voltar atrás.
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“Agora, estamos retornando à nossa previsão anterior de linha de base sem recessão [nos EUA]”, diz o time de economistas do Goldman Sachs, liderado por Jan Hatzius. A probabilidade de recesso é de 45%, conforme o banco.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, o banco espera crescimento anualizado de 0,5% ao fim do quarto trimestre deste ano ante queda de 1%, conforme previsão divulgada anteriormente.
Além de negar a recessão americana junto às tarifas dos EUA, o Goldman Sachs prevê ainda um pico na taxa básica de inflação medida pelo PCE de 3,5% e três cortes consecutivos de 0,25 ponto porcentual pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em junho, julho e setembro.