As taxas de juros negociadas no mercado futuro se sustentam em queda moderada nos vencimentos intermediários e longos, alinhadas ao dólar e aos retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa).
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O recuo nos títulos americanos ocorre desde cedo, mas foi consolidado nesta terça-feira (21), após declarações do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller. Ele reforçou o tom moderado dos seus colegas, defendendo a espera de mais evidências de desaceleração da inflação antes de apoiar um corte de juros.
No entanto, afirmou considerar que o viés atual dos indicadores de inflação nos Estados Unidos “é mais de baixa que de alta”. Na avaliação de Waller, a inflação pode estar caminhando de modo lento, mas está “na direção certa”, rumo à meta de 2% do Fed.
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Já o presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o Fed precisará ser cauteloso ao aprovar seu primeiro corte de juros para garantir que o gesto não desencadeie gastos reprimidos de empresas e famílias, colocando o Banco Central (BC) em uma situação em que a inflação comece a “saltar”.
No cenário interno, o destaque da última hora foram os números da arrecadação de impostos e contribuições federais, que somou R$ 228,873 bilhões em abril, uma alta real (descontada a inflação) de 8,26% na comparação com o resultado de abril de 2023.
Em relação a março, a arrecadação avançou 19,62%, em termos reais. De acordo com a Receita, esse é o melhor resultado para o mês de abril em termos reais na série histórica, iniciada em 1995.
O resultado veio levemente acima da mediana das expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, de R$ 228,3 bilhões.
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Às 11h45, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) tinha taxa de 10,350%, ante 10,375% do ajuste de segunda-feira (20). O DI para janeiro de 2027 projetava 10,99%, contra 11,05% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2029 estava em 11,48%, de 11,55%.