O lucro líquido da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, cresceu 13,3% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 1,667 bilhão. O aumento no lucro está relacionado ao avanço do faturamento nas suas principais linhas de negócios, combinada com redução das despesas de caráter financeiro.
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O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 7,4% na mesma base de comparação anual, indo a R$ 5,950 bilhões. A margem Ebitda teve uma leve alta de 0,1 ponto porcentual, para 42,4%.
A receita operacional líquida da companhia aumentou 7,1%, totalizando R$ 14,039 bilhões.
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O faturamento da Telefônica no setor móvel teve avanço de 8,8%, para R$ 9,212 bilhões. Já a receita do segmento fixo cresceu 14%, para R$ 1,790 bilhão. As vendas de aparelhos aumentaram 5,1%, para R$ 856 milhões.
O serviço de conectividade e TI para empresas teve alta de 6,5%, para R$ 1,129 bilhão.
Já a linha de outras receitas, que abrange serviços que caíram em desuso, como banda larga por cobre e telefonia fixa, encolheu 12,4%, para R$ 1,053 bilhão. Os custos totais da operação aumentaram 6,8%, para R$ 8,089 bilhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa líquida de R$ 529 milhões, montante 7,2% menor. Essa redução se deve a reversão de provisões para contingências após a empresa aderir ao programa de anistia do governo do Paraná, o que gerou efeito positivo de R$ 44 milhões.
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A companhia realizou investimentos de R$ 2,495 bilhões, valor 5% menor na comparação anual. Os recursos foram para expansão das redes, principalmente na cobertura do 5G, que chegou a 394 municípios. O fluxo de caixa livre foi de R$ 1,671 bilhão, encolhimento de 12,9%, em função de maiores pagamentos financeiros e leasing.